Qual o futuro que podemos esperar desse cenário através da inovação científica, veja o que já falávamos através de conteúdos do Path e o que esperar daqui para frente após passarmos por 3 anos lutando contra o vírus.
Ainda se via pessoas nas ruas do Brasil quando, no dia 12 de março de 2020 tínhamos a primeira morte por Covid-19 no país, dias depois teríamos o famoso alerta do microbiologista e divulgador científico no Youtube Átila Iamarino, alertando para números que passariam de milhões em mortes.
E desde o pronunciamento da Organização Mundial da Saúde (OMS) em 11 de março de 2020, através do etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), o mundo enfrentaria o pior momento da pandemia e, consequentemente, as perdas mais significativas.
"Essa é a primeira pandemia causada por um coronavírus. [...] Nós estamos soando o alarme em alto e bom som", disse Ghebreyesus na época. No Brasil, por exemplo, chegaram a ser registradas 21 mil mortes em uma única semana. Desde então, os números começaram a diminuir em virtude da vacinação, remédios e testes, reduzindo a letalidade e taxa de mortalidade da população.
A perspectiva futura é alentadora, ainda que a vigilância continue. A sazonalidade do coronavírus é uma tendência que pode ser confirmada, e a vacinação deve continuar sendo uma prioridade, com atualização de doses e reforço urgente para os grupos mais vulneráveis. Enquanto o coronavírus ainda é um problema grave, é importante lembrar que o mundo tem o conhecimento e as ferramentas para combatê-lo.
No entanto, ainda há muitos desafios a serem enfrentados na área da vacinação. A principal preocupação atual é a emergência de novas variantes do coronavírus, que podem ser mais contagiosas e resistentes às vacinas existentes. Os pesquisadores afirmam que é crucial manter a vigilância epidemiológica e o sequenciamento genômico do vírus para detectar rapidamente novas variantes e desenvolver novas vacinas e tratamentos eficazes.
Além disso, é necessário aumentar o ritmo de vacinação em todo o mundo, especialmente em países de baixa renda que ainda têm taxas de vacinação muito baixas. De acordo com a OMS, menos de 10% da população dos países mais pobres do mundo foi vacinada até agora, em comparação com mais de 60% nos países mais ricos.
A falta de acesso às vacinas pode prolongar a pandemia, permitindo que o vírus continue a se espalhar e a sofrer mutações. Portanto, é fundamental que os países ricos compartilhem suas doses excedentes com os países mais pobres e que a produção de vacinas seja ampliada para atender à demanda global.
O futuro da pandemia
Os pesquisadores concordam que a pandemia de Covid-19 ainda não acabou e que devemos estar preparados para enfrentar novas ondas e desafios. A sazonalidade do vírus, a emergência de novas variantes e a vacinação desigual em todo o mundo são apenas alguns dos fatores que podem afetar a evolução da pandemia nos próximos anos.
Em 2021, quando ainda vivíamos o auge da pandemia, trouxemos para o Path Amazônia o médico, escritor e apresentador renomado, Drauzio Varella, em uma conversa com a biomédica, Mellanie Dutra. Nesse bate-papo esclarecedor eles destacaram a importância da vacinação para controlar a propagação de agentes infecciosos e discute como a atividade humana e a expansão da nossa espécie podem levar a distúrbios nos ecossistemas, aumentando a probabilidade de encontros com agentes infecciosos com potencial pandêmico.
Esse papo com Dráuzio e Mellanie antecipou o que vivemos hoje, quando ainda falávamos do novo normal, hoje podemos comparar os efeitos de todos as medidas de combate e mitigação que atravessamos durante os 3 anos de pandemia. Assista gratuitamente em nossa plataforma clicando abaixo, e confira esse conteúdo exclusivo do Path.
Porém, com as lições aprendidas ao longo dos últimos três anos e os avanços na ciência e na medicina, estamos mais bem preparados para lidar com a doença. A colaboração internacional, o investimento em pesquisa e desenvolvimento, e o acesso universal às vacinas são fundamentais para vencer a pandemia de Covid-19 e evitar futuras crises de saúde pública.
Atualizando as medidas para valorizar confiança da população na saúde pública
O que tem preocupado especialistas é que as medidas de comprovação para vacinação são desatualizadas, prejudicando futuros esforços de saúde pública e diminuindo a confiança da população nas organizações responsáveis. Na Europa, onde as regras de distanciamento foram aplicadas com sucesso pelos governos, a discussão segue ativa em relação às medidas de comprovação em locais públicos.
Em um artigo para a revista de periódicos acadêmicos, Science, especialistas acham importante considerar as implicações a longo prazo dos comprovantes de vacinação e das medidas de mitigação na confiança do público em relação à ciência e saúde pública. Para eles, há um risco de danificar a confiança do público na competência das autoridades de saúde podendo superar os benefícios imediatos das vacinas.".
Para a psicóloga da Universidade de Konstanz, na Alemanha, Katrin Schmelz, “Ter que mostrar esses antigos comprovantes ou certificados de vacinação realmente não faz sentido e pode causar danos, porque as pessoas podem perder a confiança na competência da organização”. A psicóloga fez parte de uma pesquisa revelando que instituições confiáveis são cruciais para a aceitação da política de saúde. O artigo discute a importância da adesão às políticas de saúde pública durante emergências de saúde, especialmente em relação à vacinação durante a pandemia de COVID-19. A pesquisa de painel representativo de três ondas na Alemanha revelou que a oposição à vacinação obrigatória é maior do que a oposição à vacinação voluntária.
Além disso, descobriu-se que mudar crenças sobre a eficácia da vacinação e confiança nas instituições públicas é fundamental para aumentar a disposição para vacinas. As políticas de persuasão e imposição são complementares, e não alternativas, para garantir altas taxas de vacinação durante emergências de saúde pública.
A disseminação contínua do vírus e o surgimento de novas variantes exigem uma abordagem multifacetada para lidar com a pandemia. Isso inclui medidas como testagem em massa, rastreamento de contatos, uso de máscaras e distanciamento social, bem como esforços contínuos para melhorar a aceitação da vacina e a acessibilidade. Continuaremos vivendo um novo normal que precisará ser constantemente renovado.
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